A maioria dos jovens entre os 17 e 18 anos, se deparam com um dilema: Qual curso universitário escolher? Que carreira seguir? Afinal, qual caminho seguir?
A fase é de transição, saindo da adolescência e entrando na fase adulta, as responsabilidades e decisões a serem tomadas aumentam. O jovem deve tentar descobrir o que o satisfaz e, a partir daí, realizar suas escolhas. Mesmo assim, é sempre importante ter em mente que a vida pode mudar e que a escolha feita pelo jovem hoje pode não ser aquela que satisfaça o adulto de amanhã. O importante é estar preparado para mudar, sempre. Antes de escolher a carreira, o jovem deve buscar o conhecimento de sua própria personalidade e de suas atitudes.
O trabalho de orientação vocacional da Apuama é voltado para o autoconhecimento. Trabalha no adolescente a percepção de si mesmo, para pode auxilia-lo na compreensão do seu Eu mais profundo, bem como ajuda-lo na descoberta e/ou na tomada de consciência de suas potencialidades.
Tal ação procura dar condições ao orientado de refletir de maneira madura e consciente sobre seu projeto de vida e, consequentemente, sobre sua opção profissional.
No mundo agitado em que vivemos, é urgente que se criem espaços para que a pessoa possa desabrochar, a caminho de sua plenitude; espaços onde se busque ultrapassar as formas de relacionamento marcadas pela máscara, pelos mecanismos inconscientes, pela agressividade, pela competição e pela dominação. Isto só poderá acontecer através da experiência do outro, através da vivência grupal, num clima de liberdade, de aceitação, de diálogo, de encontro, de comunicação, de comunhão. Este é o sentido do Programa de Orientação Vocacional da Apuama.
No processo de Treinamento ao Ar Livre o jovem será levado, através das vivencias em atividades de aventura, a descobrir sua missão de vida e seus valores, ao conhecimento e desenvolvimento de capacidades e habilidades. A aventura, na sua essência, é um ato de descobrimento, e assim sendo é diretamente ligada à aprendizagem, pois cada aventura é uma extensão dos limites de conhecimentos e habilidades o que proporciona aprendizados e experiências que são únicas e relevantes.
Alguns fatores devem ser levados em conta ao escolher uma profissão, como: conhecer a si mesmo, suas próprias habilidades e capacidades, e ainda ter o conhecimento do mercado de trabalho e sobre desenvolvimento da carreira a qual tem interesse.
Durante o Treinamento entrará em um processo de auto conhecimento, e será levado a descobrir o que realmente interessa, o que desperta sua curiosidade, ou seja, aquilo que lhe dará o prazer de realizar.
As atividades ao ar livre, que podem ser organizadas em low ropes ou atividades no solo, e high ropes ou atividades no alto e utilizar locais diferentes para sua aplicação que vão desde um simples gramado até ambientes como trilhas, árvores, montanha, paredes de escalada, rafting, entre outras.
Com equipe habilitada, local e equipamentos adequados temos os fatores que criam o ambiente propício para a realização das atividades ao ar livre. A partir daí, existe então a possibilidade do participante se permitir ousar, criar elos, aumentar a confiança e a integração do grupo e permitir que cada um possa ousar ir além do conhecido e desfrutar do aprendizado que uma aventura segura, ao ar livre, proporciona.
Todos os programas, atividades e dinâmicas estimulam o participante a viver novas experiências, superar limites físicos e emocionais para, a partir de sensações e reflexões dirigidas, melhorar sua qualidade de vida, relacionamento com o mundo e consigo mesmo.
A metodologia de treinamento ao ar livre tem com fundamento a experiência (“learning by doing“), no qual em um círculo ininterrupto de experiência-reflexão-transferência estabelece-se o aprendizado disponibilizando-o para a aplicação prática no dia-a-dia.
As atividades funcionam, ora como ambientação para aprendizagem, ora como desafios pessoais e de grupo a serem superados como parte de uma jornada de aprendizagem.
Ao participante é proporcionado vivenciar uma experiência única, na qual pode perceber o quanto utiliza, na prática, suas competências.
Após cada atividade, a reflexão sobre o resultado alcançado e como foi alcançado, leva os participantes a perceberem suas competências e possibilidades de desenvolvimento. Neste momento a força da experiência está presente e a retenção do conteúdo e do aprendizado são mais duradouros promovendo o aprendizado experiencial.