voando de parapente

Voar de parapente: experimente essa aventura!

Para quem curte adrenalina, voar de parapente é uma ótima opção! Ela pode ser considerada uma atividade de turismo sustentável, tendo em vista que não usa combustível, e entra em contato com a natureza sem que a prejudique. Aliás, a natureza é a protagonista da atividade, já que é necessário que haja vento para que a atividade possa ser realizada.

Já mencionamos em outra matéria a diferença entre parapente e asa-delta. A proposta do parapente é o voo, controlado pelo piloto que “dirige” o equipamento pelo céu, podendo subir muito metros e ir descendo e escolhendo o melhor local para fazer o pouso. O piloto experiente consegue controlar o equipamento e decidir por onde quer voar e onde pousar, com a ajuda do vento.

O parapente possui uma estrutura costurada em um tipo de nylon impermeável que é chamado de “rip-stop”. Quando aberto, ele transforma-se em uma aeronave capaz de planar por várias horas, sendo levado através de correntes ascendentes e muitas vezes percorrendo centenas de quilômetros.

É praticamente impossível descrever a sensação de voar de parapente. Desde a adrenalina na hora do salto até a observação de tudo que está em volta, a natureza, os pássaros, as paisagens, e a sensação gostosa do vento batendo no rosto. É realmente uma sensação maravilhosa que você precisa vivenciar!

Confira 4 condições essenciais para voar de parapente:

1. Boas condições atmosféricas

Boas condições climáticas e atmosféricas garantem um bom voo. É necessário ter correntes de vento ascendentes para que atividade ocorra.

2. Experiência do piloto

A experiência do piloto te dá uma maior segurança em voar e pode deixar o seu passeio ainda melhor e mais emocionante. Um piloto experiente consegue realizar vários tipos de manobras e manusear corretamente o velame, o que lhe garante uma capacidade de voo mais consistente e com muito mais adrenalina!

3. Capacidade física e psicológica do piloto

Não é necessário ter um grande porte físico para ser um piloto de parapente, mas é fundamental que a pessoa possua boa resistência física e também psicológica para ter bastante tranquilidade caso o vento mude de repente. É necessário estar bem preparado.

4. Equipamento adequado e seguro

Um bom equipamento, assim como sua manutenção, fazem parte de um voo seguro. Os equipamentos indispensáveis para o voo são: velame, pára-quedas reserva, arnês, capacete, altímetro, luvas e faca. Outros equipamentos essenciais são o fato de voo, GPS e o rádio, botas e óculos de sol.

voar de parapente ao entardecer

Quer voar de parapente? A Apuama leva você! Contamos com profissionais experientes para realizar a atividade. O voo normalmente é realizado no Morro do Queimado, em Santo Amaro da Imperatriz, de uma altitude de 62 metros. Mas também é possível voar de parapente nas praias Mole e Brava em Florianópolis-SC.

São necessárias boas condições climáticas para que a atividade ocorra. O voo dura em média 15 minutos e qualquer pessoa que esteja em boas condições de saúde e não tenha medo de altura pode participar. Acesse aqui para saber sobre horários e valores e depois não esqueça de deixar o seu depoimento contanto como foi a sua experiência!

voo livre

Voo livre – informações, dicas e onde praticar

Você já teve a oportunidade de praticar voo livre? A sensação de liberdade é indescritível. O voo livre é considerado um esporte radical, que faz uso de equipamentos como o parapente ou a asa-delta para voos não motorizados. Através de vento e correntes de ar ascendentes, o praticante consegue ganhar altitude e realizar manobras em voos de curta ou longa duração.

A título de curiosidade, no Brasil o voo livre teve seu início no ano de 1974, quando o piloto francês Stephan Segonzac fez um voo de asa-delta partindo do alto do Corcovado, no Rio de Janeiro. Em termos de distância, o recorde mundial de voo livre pertence ao Austríaco Manfred Ruhmer, que percorreu 700 km em uma asa-delta.

“Imagine uma montanha vista de cima sob um angulo que você nunca viu. Olhe para o lado e pássaros o seguem. O vento é viscoso e atravessa seu rosto, nariz, olhos e orelhas. Seus pés não tocam o chão, a natureza é vasta, o solo é recortado por quadrados, tudo está flutuando; sua mente, a natureza e Deus parecem uma coisa só. Sim, você está em voo livre!” (texto do piloto de parapente Felipe Reis).

PARAPENTE x ASA-DELTA

Curiosidade: o termo parapente é usado por franceses, enquanto os ingleses chamam de paraglider. Ambos fazem referência ao mesmo instrumento.

A asa delta é uma espécie de aeronave feita com tubos de alumínio, em formato triangular, revestidos com um tecido especial. O piloto conduz o voo deitado de barriga para baixo, utilizando os seus braços para deslocar um trapézio e efetuar manobras.

Já o parapente é feito de estrutura flexível de tecido formado por células, muito semelhante a um paraquedas, que se enche com a pressão do ar, dando forma a asa. O piloto conduz o equipamento sentado em uma cadeira que leva o nome de “selete”, fazendo manobras puxando controles, chamados de “batoques”, juntos ou para um lado e para o outro.

A aterrissagem com o parapente é mais simples se comparada a asa delta, tendo em vista que sua velocidade é menor. Desta forma, é possível realizar pousos em áreas menores e com mais precisão.

Os voos de parapente e asa delta são bem semelhantes, exceto pela sua estrutura e velocidade de deslocamento. A estrutura maior e sua aerodinâmica permite que a asa-delta alcance até 100 km/h, enquanto o parapente não costuma passar dos 70 km/h.

voo livre parapente

TIPOS DE VÔOS

Lift – é o voo mais comum, o de encosta. Com ele você salta a partir de montanhas aproveitando as “micro-termais”.

Acrobático – é o mais radical deles. Faz uso de equipamentos especiais e chega a velocidades incríveis, onde é possível exercer diversos tipos de movimentos e manobras acrobáticas.

Cross-country – é o voo que literalmente se deixa levar. O objetivo é chegar o mais longe possível da área de decolagem.

QUEM PODE PRATICAR

  • Pessoas com pelo menos 18 anos;
  • Que não tenham medo de altura;
  • Que estejam em bom estado de saúde;
  • Que não sofram de nenhuma doença cardíaca.

segurança voo livre

SEGURANÇA

A prática do voo-livre só deve ser feita por iniciantes quando acompanhados por instrutor com larga experiência. No salto duplo, ou Tandem, você vai acompanhado de um instrutor treinado e qualificado para isso. Antes de saltar, existem um treinamento rápido para conhecer as melhores posições que o salto exige.

Para saltar com uma pessoa que está começando, o instrutor faz uso de equipamento especial, adequado para suportar um peso maior. Para a prática, são utilizados alguns equipamentos para deixar a atividade o mais segura possível. Entre eles estão o capacete, um rádio, aparelho de GPS (mapa, direções e velocidade do vento) e um variômetro, aparelho que mostra quantos metros por segundo o piloto sobe ou desce e ainda faz medições da temperatura e pressão atmosférica.

Respeitadas as condições climáticas favoráveis para a prática, o esporte é bastante seguro, tendo uma baixíssima taxa de acidentes (70% deles ocorrem na decolagem ou pouco).

Não se preocupe, o instrutor acompanhante é responsável por tudo que envolve o salto, você só tem que aproveitar!

roupas voo livre

ALGUMAS DICAS

  • Tente conversar com pessoas que já praticaram para saber das suas opiniões;
  • Escolha um local próximo e certificado para a prática;
  • Use roupas confortáveis (roupa mais solta para não limitar os movimentos e tênis);
  • Esteja bem alimentado (enjoos podem ocorrer com pessoas em jejum ou desidratadas);
  • Preste atenção nas instruções! Pode parecer uma dica óbvia, mas a adrenalina do momento é tanta que você pode esquecer disso. A abertura adequada dos braços e pernas garantem mais estabilidade durante o percurso;
  • Aproveite, pois passa muito rápido!

ONDE PRATICAR

Agora vamos mostrar alguns lugares onde você pode praticar voo livre na Grande Florianópolis:

  • Santo Amaro da Imperatriz

A Apuama oferece o voo livre de parapente no Morro do Queimado, em Santo Amaro da Imperatriz, há 25 km de Florianópolis. O voo parte de uma altitude de 620 metros. Durante o passeio é possível ter uma visão do litoral e Serra Geral de Santa Catarina.

A decolagem e feita em rampa gramada com possibilidade de múltiplas decolagens. O local possui um amplo estacionamento, além de uma área para descanso e piquenique.

  • Florianópolis

Morro da Lagoa 

Na rampa da lagoa podem ser feitos vôos de parapente e asa delta. Sua altitude é de 225 m, em uma rampa com possibilidade de uma decolagem por vez. O pouso fica logo abaixo da rampa, em área gramada, ao lado de um posto de gasolina.

O visual da Lagoa da Conceição é incrível, e com condições climáticas favoráveis é possível voar sobre a Lagoa e as dunas.

Rio Vermelho

Na rampa do Rio Vermelho também podem ser feitos vôos tanto de parapente quanto de asa delta. É uma rampa pequena, situada a 123 m e altitude. Permite uma decolagem por vez e o pouso geralmente é feito logo abaixo da rampa em um pasto ao lado da estrada de acesso.

A sua localização permite vôos para todas as direções da ilha, sendo considerada uma das melhores combinações de lift e térmicas de Florianópolis.

Praia Mole

Existem opções de vôos tanto no canto esquerdo quanto direito da praia. O canto direito tem acesso através da Trilha do Gravatá, que fica à direita na subida do morro da Praia Mole. Tem altura de decolagem de 67 m, podendo atingir até 300 m. A rampa permite vôos de lifts com vento na direção nordeste e o pouso acontece nas areias da Praia Mole.

A rampa do canto esquerdo possui cerca de 85 m de altura, com vento na direção sudeste, sendo acessada por trilha localizada na subida do morro. São cerca de 900 m de trilha até chegar à rampa e se deparar com um visual incrível. O pouso é feito na própria praia. A Apuama também faz o serviço de voo livre de parapente na Praia Mole.

Praia Brava

Existem opções de voos tanto no canto direito quanto no esquerdo da praia. A Apuama também realiza voo de parapente na Praia Brava.

A rampa do canto esquerdo possui voos com vento na direção sul, pela própria praia. A subida é tranquila e a decolagem fica a aproximadamente 80 m, com o voo alcançando mais ou menos 250 m de altura e com pouso na própria praia.

Já a rampa do canto direito possui voos com ventos nas direções norte, nordeste e leste. Para chegar até a rampa é necessário percorrer uma trilha que fica à direita, na subida do morro. A subida é longa e cansativa, mas o visual compensa. São duas opções de decolagem: com vento fraco decola-se da rampa de cima (cerca de 180 m). Já com vento mais forte decola-se da rampa de baixo (cerca de 150 m). O pouso também acontece na própria praia.

Mas qual é a sensação de praticar voo livre? Não dá para explicar, só saltando para saber… depois você conta o que achou.  😉